14 de nov. de 2009

SÓCIOS NA JUSTIÇA CONTRA A ARENA

Um grupo de associados do Grêmio vai ingressar com ação civil pública na Justiça Estadual pedindo a anulação do contrato firmado com a OAS para a construção da Arena. A ação é fundamentada no fato de que o contrato deveria ser assinado entre empresas legalmente constituídas pelas duas partes. No caso do clube, seria a Grêmio Empreendimentos. O documento, no entanto, foi assinado por Grêmio Porto Alegrense e construtora OAS, o que, de acordo com os autores da ação, é ilegal.Outra irregularidade, segundo os associados, está no fato de que já se esgotou o prazo para a constituição legal da Grêmio Empreendimentos e até agora não foi criada. Alegam também a falta de quórum qualificado de conselheiros na sessão em que foi autorizada a assinatura do contrato.– A rigor, o que foi assinado é um pré-contrato, o que permite sua anulação na Justiça – afirma um dos associados que irá subscrever a ação.
Fonte: Zero Hora
INFORMAÇÃO, APENAS INFORMAÇÃO...
Empreiteira do Rodoanel mudou vigas para reduzir custos
Com o objetivo de baratear custos, o consórcio formado pelas empreiteiras OAS, Mendes Júnior e Carioca usou vigas pré-moldadas não previstas para os novos viadutos do Trecho Sul do Rodoanel. Pelo projeto básico, deveriam ser colocadas fundações de concreto conhecidas como tubulões, material mais caro que o usado hoje pelo consórcio na sustentação dos vãos livres. A troca foi uma das 79 irregularidades classificadas como "graves" em relatório emitido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em setembro. As auditorias foram realizadas em 2007 e 2008, nos cinco lotes da obra. Não se sabe se a troca do material tem relação direta com o desabamento de três vigas sobre a Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) na noite de sexta-feira, que deixou três pessoas feridas. Ontem, o governo do Estado disse desconhecer as causas do acidente na maior obra viária em andamento no País. A investigação será feita por técnicos da Dersa, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e peritos do Instituto de Criminalística. Para o diretor de Engenharia da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o problema ocorreu na execução do projeto. Uma das hipóteses citadas por ele foi a de falhas na fixação das vigas.
Fonte: Agência Estado

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